Samba
nos pés, na voz, no corpo. Samba é o que move e motiva os músicos do grupo “Bamba
nos Eixos”, do Varjão. Anahi Nogueira (voz), George (reco e voz), Max Malta
(violão), Vanderson Matias (cavaquinho), Israel Azevedo (surdo), Vinicius
Andrade (pandeiro e voz) e Rone (Tan-Tam) se conheceram em 2012, por meio do projeto
Mobamba, da Universidade de Brasília. A afinidade musical uniu os sete músicos
em um bem maior: o SAMBA e o Brasília de Todos os Cantos terá o privilégio de receber esse projeto, afinal: "quem não gosta de Samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé".
1) Por qual motivo decidiram
participar da seleção do Brasília de Todos os Cantos? Sabemos o quanto é difícil conseguir um espaço na mídia e o Brasília de
Todos os Cantos pode nos proporcionar isto, além de trocarmos conhecimento com
outros participantes.
2) O que querem mostrar ao público
durante a apresentação? Vamos mostrar o que fazemos: um samba autêntico, com músicas de compositores
como: Cartola, João Nogueira, Noel Rosa, Dona Ivone Lara, entre outros, além de
mostrarmos composições nossas.
3) Costumam tocar na cidade? Como é a
receptividade do público? O grupo costuma tocar mais em festa particular: aniversário,
confraternização de fim de ano, por exemplo. No último fim de semana tocamos em
dois aniversários.
4) Como avaliam o cenário cultural da
cidade? Brasília é um celeiro cultural e aqui no Varjão não é diferente. Conhecemos
vários artistas esperando por um lugar ao sol, uma oportunidade de mostrarem os
seus trabalhos.
5)
Como o Brasília de Todos os Cantos pode contribuir para o trabalho de vocês? Este projeto é uma excelente oportunidade do grupo Bamba nos Eixos
aparecer nas demais cidades do DF. Como disse antes, os artistas precisam de um
projeto como este, que tem o intuito de entreter a população e valorizar
aqueles que fazem o espetáculo.
Agora é a vez de conhecer os planos
da Vassoura Elétrica para 2013. A banda formada por Wanderson Alves (vocal),
Joaquim Rosa (guitarra), Alécio Bezerra (baixo), William Harp (gaita) e Sandro
Marra (bateria), é uma das integrantes da coletânea Brasília de Todos os Cantos.
Fundada em 1999, o Vassoura Elétrica ficou por seis anos sem atuar, retornaram
em 2010 com força total e já planejam para este ano uma “turnê” de shows pelo
DF para divulgar o lançamento do EP “Show Noite de Blues”. Vamos saber mais
detalhes sobre esse projeto e saber também o segredo da banda para se manter
por tantos anos no circuito cultural.
“Não é apenas blues. Não é apenas uma
banda de rock com um nome lúdico. Não se resume esse sonho que amadureceu em
poucas palavras. Ter uma banda de blues é realidade para essa galera que trocou
as vassouras (fingindo ser uma guitarra) e a cozinha da mãe há tantos anos,
pelos estúdios e palcos da vida. Da primeira formação em 1999 até hoje, muita
água rolou. Pausas cruéis para um público ávido de boa música, tocada com alma
e muita simplicidade. E certo dizer que a volta foi tão aguardada e
reconhecidamente merecida. Transformações aconteceram na formação, assim como
na vida de cada membro, novo ou veterano.
A banda retorna em maio de 2010, trazendo na bagagem o peso da experiência e
uma pegada mais forte. Depois de várias gravações de estúdio, percorrer as
páginas dos principais jornais de Brasília, programas de rádio, TV e ocupar dos
pequenos aos grandes palcos do Distrito Federal sempre com um público cativo, a
VASSOURA ELÉTRICA quer ir mais além. Hoje a banda tem plena consciência de que
pode fazer, porque não perdeu o lúdico. São caras que têm o dom de manter vivo
o sonho em conjunto. É Blues. É Rock n´Roll. É VASSOURA ELÉTRICA!” (Marcos
Alexandre)
1) Quais
são as novidades que a banda Vassoura Elétrica irá trazer para o público este
ano?
Estamos preparando o Show Noite de
Blues, esse será apresentado durante o ano para divulgar o nosso EP com mesmo
nome, ele terá entre 3 e 4 músicas novas que se intercalarão com as já
conhecidas. A grande dificuldade no momento é a falta de tempo para a dedicação
ao projeto, já que precisamos de uma preparação específica para construir um
evento nesse molde, esse é o desafio que começa agora e que esperamos que
o público goste.
2) Em
2012, conseguiram realizar todos os planos que fizeram para o ano?
Quase todos, falta pra gente é um
pouco mais de tempo para uma dedicação maior ao projeto. Tocamos pouco, mas
nossas apresentações tiveram boas repercussões, conseguimos com a entrada do
Alécio (baixo) a qualidade que procurávamos para a função e a boa surpresa do
Josemi na Gaita, conseguimos entrar em alguns projetos e montar uma boa
documentação sobre o nosso trabalho. Foi um ano preparatório para 2013/2014 que
no meu entendimento será nosso melhor momento.
3) Vocês
estão há muito tempo na estrada. Ficaram um tempo parados, retornaram e foram
bem recebidos pelo público. Como conseguir cativar o público?
Foram quase 6 anos parados e na
realidade não há uma receita. No inicio tivemos muitas dúvidas se iriamos ver a
galera de 1999/2003 lá assistindo a gente, muita coisa mudou, pessoas e suas
necessidades mudaram, e nesse novo momento o público em sua grande maioria é
outro. A primeira apresentação (dezembro 2010) foi para uma galera que de 200
pessoas no máximo 10 já tinha ido a um show da gente. Aos poucos e em alguns
eventos a gente recebe nossos amigos da primeira fase da banda e a cada
apresentação a gente recebe novos amigos que começam a acompanhar nossa
caminhada. Há também muitos amigos que mesmo sem poder ir aos nossos eventos,
nos dão uma grande força nas redes sociais, divulgando os eventos e nos
ajudando, isso é muito importante para a continuidade de qualquer trabalho. Fico
muito feliz com os amigos que cultivamos nesses 13 anos de banda, um presente
que se recebe no palco.
4) O que
mudou no cenário cultural de Brasília enquanto ficaram afastados?
Tudo. Coisas muito boas e coisas
ruins aconteceram. Em 2003 não tínhamos a velocidade e articulação da internet,
era algo que estava na mão de poucos e mesmo assim os meios de antes nem se
comparam com de hoje, isso é um grande diferencial o poder de comunicação se
reinventou, se democratizou, e acredito que foi o ponto positivo mais legal
desse período.
O Ponto negativo foi o cuidado dos
gestores públicos com os espaços de nossa cidade. Galpaozinho, Centro Cultural
Itapuã, O Coreto da Praça da 22 do Leste "que tiveram a cara de pau de
derrubar", os auditórios das escolas públicas, os palcos nas praças e na
rodoviária, bicicletário, biblioteca, castelinho e outros tantos abandonados
pelo poder público, agravados nesses últimos 8 anos são a herança das gestões
preocupadas quase que exclusivamente com posições politicas partidárias e não
com politicas culturais. Emendas parlamentares para shows e quase nada pra
estrutura e perpetuação de poder "que parece nunca dá certo". Espero
que a atual gestão consiga mudar tal direção, não só reformando espaços, mas
dando suporte para que os artistas possam dispor de editais locais que
diversifiquem a economia criativa da cidade.
5) O que
acham que é preciso fazer para fomentar ainda mais a cultura no DF e nas
cidades satélites?
Defendemos isso há algum tempo:
Por Parte do Governo
1 Cada um deve saber qual é o seu
papel, as GRC's, Secult e Minc deve funcionar como um mecanismo e não como
esferas independentes.
2 A GRC's são instrumentos dos artistas, ele tem o papel fundamental do
fomento cultural. A produção, a realização é de responsabilidade do artista e
de todo a cadeia produtiva envolvida. Já ouvi muitas vezes que isso é utopia,
mas na realidade era assim que deveria funcionar.
3 Cada bairro do DF deveria prestar contas previamente a comunidade de tudo que
a cidade recebeu em dinheiro para a cultura, inclusive das emendas. A cidade merece
saber quanto entra e como é utilizado cada centavo que vem pra cidade, e questionar
quando preciso, é melhor saber antes pelo próprio governo do que pelos
telejornais.
Por parte do Artista
1 Se capacitar, se preparar para poder concorrer aos projetos que estão ai para
todos.
2Conhecer seus direitos e deveres.
3 Levar o seu trabalho a todos os
lugares, isso sim é difusão.
O projeto cultural
Brasília de Todos os Cantos chega à 6ª edição e a cidade escolhida para receber
as atrações culturais é o Varjão. Nos dias 23 e 24, nove grupos, de estilos
diferentes, subirão ao palco e, além disso, a comunidade também terá acesso a
cursos, Feira de Artesanato e brinquedos para as crianças. O evento será
realizado no Galpão de Cultura da cidade, a classificação indicativa é livre, e
a entrada é franca.
A mistura de ritmos é a
principal característica do projeto itinerante Brasília de Todos os Cantos, que
reúne seis bandas da coletânea homônima e conta também com a participação de
artistas iniciantes locais, selecionados por meio de um edital. As bandas da
coletânea são fixas e sempre se apresentam no projeto: Alínea 11, Beladita
Maldona, Casacasta, Ciclone na Muringa, Jazahu e Vassoura Elétrica, já as bandas
locais variam. Em cada cidade que o projeto passa, são realizados editais de
chamamento para os artistas.
Independente do estilo
musical, seja MPB, rap, rock, blues, música alternativa ou regional, a intenção
é sempre a mesma: promover um evento cultural de qualidade nas regiões
administrativas do DF. O projeto já passou por Planaltina, Gama, Santa Maria,
Brazlândia e Ceilândia.
A 6ª edição do projeto
começa no sábado, 23, a partir de 8h com o Curso de Produção Cultural. Às 16h ocorre
a Oficina de Clown – Comicidade Feminina e a partir das 17h, têm início as atrações artísticas. O primeiro
grupo a subir no palco é Bamba nos Eixos (samba) – do Varjão, seguido de Casacasta
(Samba Rock) – de Sobradinho, Vassoura Elétrica (Blues) – do Gama, Ciclone na
Muringa (Alternativo) – do Gama, e Grupo Cultural Raízes (Cultura Popular) – do
Varjão.
No domingo (24), a
festa continua a partir das 16h com feira de artesanatos, brinquedos para
crianças e shows. O primeiro grupo a subir no palco será O Projeto Via Satélite
(Hip Hop) – do Varjão, logo após vem Jazahu (Hip Hop) – de Planaltina, Beladita
Maldona (Rock) – do Guará, e Alínea 11 (Reggae) – de São Sebastião, para fechar
a festa.
Esta edição do projeto
tem o apoio do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do DF
O projeto
O
Brasília de Todos os Cantos é uma festa na qual se
celebra a cultura e a arte dos quatro cantos do DF e que a principal
característica é diversidade de estilos, ritmos, e modalidades artísticas,
mostrando o quanto nossa cultura é rica. A ideia surgiu a partir da coletânea
musical de mesmo nome, lançada em 2011 com selo independente. Participaram
deste CD músicos e bandas de cinco cidades satélites, e com estilos musicais
diversos, desde o reggae, passando pelo Rock, o Pop, Hip Hop e Cultura Popular. Em
março de 2011 foi realizado o primeiro evento, em Planaltina, que chamou a
atenção do meio cultural e fomentou a realização de uma segunda edição, que
aconteceu em julho do mesmo ano no Gama. Em 2012 o projeto alcançou uma nova
fase, ganhando apoio para a sua realização em Santa Maria, em julho, e para
Brazlândia e Ceilândia, em fevereiro de 2013.
SERVIÇO: Brasília de Todos os
Cantos no Varjão (6ª ed.)
Local: Galpão da
Cultura – Varjão
Endereço: Área Especial
01, ao lado da entrada do Varjão.
Data: Sábado e domingo,
23 e 24 de fevereiro
Classificação
Livre
Entrada
franca
PROGRAMAÇÃO:
SÁBADO:
>> De 8h a 12h: Curso de Produção Cultural
>> A partir das 16h: Oficina de Clown
(Comicidade Feminina), Feira de Artesanato e brinquedos para crianças.
>>A
partir das 16h: Shows com: Bamba nos Eixos (Samba), Casacasta (Samba Rock),
Vassoura Elétrica (Blues) e Ciclone na Muringa (Alternativo).
DOMINGO:
>>A
partir das 16h: Feira de Artesanatos e brinquedos para crianças
>>A partir das 16h: Shows
com: Projeto Via Satélite (Hip Hop), Jazahu (Hip Hop), Beladita Maldona (Rock)
e Alínea 11 (Reggae).
Entrevistas:
Produtora Thais Kuri // Contato: 8154-3073/8490-3179
A 5ª edição do projeto Brasília de Todos os cantos, realizada em Ceilândia nos dias 16 e 17, reuniu na Praça da Feira Central a arte e diversidade de todo o Distrito Federal. Misturamos reggae, MPB, rock, música regional, música alternativa e hip hop e o resultado foi um evento singular! Ao todo, onze grupos se apresentaram, durante os dois dias de festa.
Mesmo com um tempo fechado e com a chuva (que compareceu em peso), a festa foi um sucesso. O público que compareceu ao evento, elogiou a iniciativa. O gerente de cultura da Administração Regional de Ceilândia, Francisco Roquelane, deu nota máxima para o Brasília de Todos os Cantos. "A ideia do projeto foi ótima. Produção nota 10", afirmou. A estudante Leidiane Pires, 25, recomenda a expansão do BTC. "Todas as cidades precisam de eventos como esse, que valorizam as regiões e os artistas".
No próximo final de semana, nos dias 23 e 24, o projeto passará pelo Varjão. Contamos com a presença de todos vocês.
Evento: Brasília de Todos os
Cantos no Varjão (6ª ed.)
Local: Galpão
da Cultura – Varjão
Endereço:
Área Especial 01, ao lado da entrada do Varjão.
Data: Sábado
e domingo, 23 e 24 de fevereiro
SÁBADO:
·8h – 12h:
Curso de Produção Cultural
·A partir das
16h: Oficina de Clown (Comicidade Feminina), Feira de Artesanato e brinquedos
para crianças.
A partir das
16h: Shows com: Bamba nos Eixos (Samba), Casacasta (Samba Rock), Vassoura
Elétrica (Blues) e Ciclone na Muringa (Alternativo).
DOMINGO:
·A
partir das 16h: Feira de Artesanatos e brinquedos para crianças
·A
partir das 16h: Shows com: Projeto Via Satélite (Hip Hop), Jazahu (Hip Hop),
Beladita Maldona (Rock) e Alínea 11 (Reggae).
Classificação
Livre
Entrada
franca
Entrevistas:
Produtora Thais Kuri // Contato: 8154-3073/8490-3179