quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Música de bamba

Samba nos pés, na voz, no corpo. Samba é o que move e motiva os músicos do grupo “Bamba nos Eixos”, do Varjão. Anahi Nogueira (voz), George (reco e voz), Max Malta (violão), Vanderson Matias (cavaquinho), Israel Azevedo (surdo), Vinicius Andrade (pandeiro e voz) e Rone (Tan-Tam) se conheceram em 2012, por meio do projeto Mobamba, da Universidade de Brasília. A afinidade musical uniu os sete músicos em um bem maior: o SAMBA e o Brasília de Todos os Cantos terá o privilégio de receber esse projeto, afinal: "quem não gosta de Samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé".

1)  Por qual motivo decidiram participar da seleção do Brasília de Todos os Cantos?
Sabemos o quanto é difícil conseguir um espaço na mídia e o Brasília de Todos os Cantos pode nos proporcionar isto, além de trocarmos conhecimento com outros participantes.

2) O que querem mostrar ao público durante a apresentação?
Vamos mostrar o que fazemos: um samba autêntico, com músicas de compositores como: Cartola, João Nogueira, Noel Rosa, Dona Ivone Lara, entre outros, além de mostrarmos composições nossas.

3) Costumam tocar na cidade? Como é a receptividade do público?
O grupo costuma tocar mais em festa particular: aniversário, confraternização de fim de ano, por exemplo. No último fim de semana tocamos em dois aniversários.

4) Como avaliam o cenário cultural da cidade?
Brasília é um celeiro cultural e aqui no Varjão não é diferente. Conhecemos vários artistas esperando por um lugar ao sol, uma oportunidade de mostrarem os seus trabalhos.

5) Como o Brasília de Todos os Cantos pode contribuir para o trabalho de vocês? Este projeto é uma excelente oportunidade do grupo Bamba nos Eixos aparecer nas demais cidades do DF. Como disse antes, os artistas precisam de um projeto como este, que tem o intuito de entreter a população e valorizar aqueles que fazem o espetáculo.




BTC Entrevista: Vassoura Elétrica



Foto: Ramone Dias

Agora é a vez de conhecer os planos da Vassoura Elétrica para 2013. A banda formada por Wanderson Alves (vocal), Joaquim Rosa (guitarra), Alécio Bezerra (baixo), William Harp (gaita) e Sandro Marra (bateria), é uma das integrantes da coletânea Brasília de Todos os Cantos. Fundada em 1999, o Vassoura Elétrica ficou por seis anos sem atuar, retornaram em 2010 com força total e já planejam para este ano uma “turnê” de shows pelo DF para divulgar o lançamento do EP “Show Noite de Blues”. Vamos saber mais detalhes sobre esse projeto e saber também o segredo da banda para se manter por tantos anos no circuito cultural.

“Não é apenas blues. Não é apenas uma banda de rock com um nome lúdico. Não se resume esse sonho que amadureceu em poucas palavras. Ter uma banda de blues é realidade para essa galera que trocou as vassouras (fingindo ser uma guitarra) e a cozinha da mãe há tantos anos, pelos estúdios e palcos da vida. Da primeira formação em 1999 até hoje, muita água rolou. Pausas cruéis para um público ávido de boa música, tocada com alma e muita simplicidade. E certo dizer que a volta foi tão aguardada e reconhecidamente merecida. Transformações aconteceram na formação, assim como na vida de cada membro, novo ou veterano.

A banda retorna em maio de 2010, trazendo na bagagem o peso da experiência e uma pegada mais forte. Depois de várias gravações de estúdio, percorrer as páginas dos principais jornais de Brasília, programas de rádio, TV e ocupar dos pequenos aos grandes palcos do Distrito Federal sempre com um público cativo, a VASSOURA ELÉTRICA quer ir mais além. Hoje a banda tem plena consciência de que pode fazer, porque não perdeu o lúdico. São caras que têm o dom de manter vivo o sonho em conjunto. É Blues. É Rock n´Roll. É VASSOURA ELÉTRICA!” (Marcos Alexandre)

1) Quais são as novidades que a banda Vassoura Elétrica irá trazer para o público este ano?

Estamos preparando o Show Noite de Blues, esse será apresentado durante o ano para divulgar o nosso EP com mesmo nome, ele terá entre 3 e 4 músicas novas que se intercalarão com as já conhecidas. A grande dificuldade no momento é a falta de tempo para a dedicação ao projeto, já que precisamos de uma preparação específica para construir um evento nesse molde,  esse é o desafio que começa agora e que esperamos que o público goste.

2) Em 2012, conseguiram realizar todos os planos que fizeram para o ano?
Quase todos, falta pra gente é um pouco mais de tempo para uma dedicação maior ao projeto. Tocamos pouco, mas nossas apresentações tiveram boas repercussões, conseguimos com a entrada do Alécio (baixo) a qualidade que procurávamos para a função e a boa surpresa do Josemi na Gaita, conseguimos entrar em alguns projetos e montar uma boa documentação sobre o nosso trabalho. Foi um ano preparatório para 2013/2014 que no meu entendimento será nosso melhor momento.

3) Vocês estão há muito tempo na estrada. Ficaram um tempo parados, retornaram e foram bem recebidos pelo público. Como conseguir cativar o público?
Foram quase 6 anos parados e na realidade não há uma receita. No inicio tivemos muitas dúvidas se iriamos ver a galera de 1999/2003 lá assistindo a gente, muita coisa mudou, pessoas e suas necessidades mudaram, e nesse novo momento o público em sua grande maioria é outro. A primeira apresentação (dezembro 2010) foi para uma galera que de 200 pessoas no máximo 10 já tinha ido a um show da gente. Aos poucos e em alguns eventos a gente recebe nossos amigos da primeira fase da banda e a cada apresentação a gente recebe novos amigos que começam a acompanhar nossa caminhada. Há também muitos amigos que mesmo sem poder ir aos nossos eventos, nos dão uma grande força nas redes sociais, divulgando os eventos e nos ajudando, isso é muito importante para a continuidade de qualquer trabalho. Fico muito feliz com os amigos que cultivamos nesses 13 anos de banda, um presente que se recebe no palco.

4) O que mudou no cenário cultural de Brasília enquanto ficaram afastados?
Tudo. Coisas muito boas e coisas ruins aconteceram. Em 2003 não tínhamos a velocidade e articulação da internet, era algo que estava na mão de poucos e mesmo assim os meios de antes nem se comparam com de hoje, isso é um grande diferencial o poder de comunicação se reinventou, se democratizou, e acredito que foi o ponto positivo mais legal desse período.

O Ponto negativo foi o cuidado dos gestores públicos com os espaços de nossa cidade. Galpaozinho, Centro Cultural Itapuã, O Coreto da Praça da 22 do Leste "que tiveram a cara de pau de derrubar", os auditórios das escolas públicas, os palcos nas praças e na rodoviária, bicicletário, biblioteca, castelinho e outros tantos abandonados pelo poder público, agravados nesses últimos 8 anos são a herança das gestões preocupadas quase que exclusivamente com posições politicas partidárias e não com politicas culturais. Emendas parlamentares para shows e quase nada pra estrutura e perpetuação de poder "que parece nunca dá certo". Espero que a atual gestão consiga mudar tal direção, não só reformando espaços, mas dando suporte para que os artistas possam dispor de editais locais que diversifiquem a economia criativa da cidade.

5) O que acham que é preciso fazer para fomentar ainda mais a cultura no DF e nas cidades satélites?

Defendemos isso há algum tempo:
 Por Parte do Governo
1 Cada um deve saber qual é o seu papel, as GRC's, Secult e Minc deve funcionar como um mecanismo e não como esferas independentes.

2  A GRC's são instrumentos dos artistas, ele tem o papel fundamental do fomento cultural. A produção, a realização é de responsabilidade do artista e de todo a cadeia produtiva envolvida. Já ouvi muitas vezes que isso é utopia, mas na realidade era assim que deveria funcionar.

3 Cada bairro do DF deveria prestar contas previamente a comunidade de tudo que a cidade recebeu em dinheiro para a cultura, inclusive das emendas. A cidade merece saber quanto entra e como é utilizado cada centavo que vem pra cidade, e questionar quando preciso, é melhor saber antes pelo próprio governo do que pelos telejornais.

Por parte do Artista

1 Se capacitar, se preparar para poder concorrer aos projetos que estão ai para todos.
2  Conhecer seus direitos e deveres.
3 Levar o seu trabalho a todos os lugares, isso sim é difusão.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Varjão recebe o projeto itinerante Brasília de Todos os Cantos



O projeto cultural Brasília de Todos os Cantos chega à 6ª edição e a cidade escolhida para receber as atrações culturais é o Varjão. Nos dias 23 e 24, nove grupos, de estilos diferentes, subirão ao palco e, além disso, a comunidade também terá acesso a cursos, Feira de Artesanato e brinquedos para as crianças. O evento será realizado no Galpão de Cultura da cidade, a classificação indicativa é livre, e a entrada é franca.  

A mistura de ritmos é a principal característica do projeto itinerante Brasília de Todos os Cantos, que reúne seis bandas da coletânea homônima e conta também com a participação de artistas iniciantes locais, selecionados por meio de um edital. As bandas da coletânea são fixas e sempre se apresentam no projeto: Alínea 11, Beladita Maldona, Casacasta, Ciclone na Muringa, Jazahu e Vassoura Elétrica, já as bandas locais variam. Em cada cidade que o projeto passa, são realizados editais de chamamento para os artistas.

Independente do estilo musical, seja MPB, rap, rock, blues, música alternativa ou regional, a intenção é sempre a mesma: promover um evento cultural de qualidade nas regiões administrativas do DF. O projeto já passou por Planaltina, Gama, Santa Maria, Brazlândia e Ceilândia.

A 6ª edição do projeto começa no sábado, 23, a partir de 8h com o Curso de Produção Cultural. Às 16h ocorre a Oficina de Clown – Comicidade Feminina e a partir das 17h,  têm início as atrações artísticas. O primeiro grupo a subir no palco é Bamba nos Eixos (samba) – do Varjão, seguido de Casacasta (Samba Rock) – de Sobradinho, Vassoura Elétrica (Blues) – do Gama, Ciclone na Muringa (Alternativo) – do Gama, e Grupo Cultural Raízes (Cultura Popular) – do Varjão.

No domingo (24), a festa continua a partir das 16h com feira de artesanatos, brinquedos para crianças e shows. O primeiro grupo a subir no palco será O Projeto Via Satélite (Hip Hop) – do Varjão, logo após vem Jazahu (Hip Hop) – de Planaltina, Beladita Maldona (Rock) – do Guará, e Alínea 11 (Reggae) – de São Sebastião, para fechar a festa.

Esta edição do projeto tem o apoio do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do DF

O projeto

O Brasília de Todos os Cantos é uma festa na qual se celebra a cultura e a arte dos quatro cantos do DF e que a principal característica é diversidade de estilos, ritmos, e modalidades artísticas, mostrando o quanto nossa cultura é rica. A ideia surgiu a partir da coletânea musical de mesmo nome, lançada em 2011 com selo independente. Participaram deste CD músicos e bandas de cinco cidades satélites, e com estilos musicais diversos, desde o reggae, passando pelo Rock, o Pop, Hip Hop e Cultura Popular. Em março de 2011 foi realizado o primeiro evento, em Planaltina, que chamou a atenção do meio cultural e fomentou a realização de uma segunda edição, que aconteceu em julho do mesmo ano no Gama. Em 2012 o projeto alcançou uma nova fase, ganhando apoio para a sua realização em Santa Maria, em julho, e para Brazlândia e Ceilândia, em fevereiro de 2013.

SERVIÇO: Brasília de Todos os Cantos no Varjão (6ª ed.)
Local: Galpão da Cultura – Varjão
Endereço: Área Especial 01, ao lado da entrada do Varjão.
Data: Sábado e domingo, 23 e 24 de fevereiro
Classificação Livre
Entrada franca

PROGRAMAÇÃO:
SÁBADO:
>> De 8h a 12h: Curso de Produção Cultural
>> A partir das 16h: Oficina de Clown (Comicidade Feminina), Feira de Artesanato e brinquedos para crianças.
>>A partir das 16h: Shows com: Bamba nos Eixos (Samba), Casacasta (Samba Rock), Vassoura Elétrica (Blues) e Ciclone na Muringa (Alternativo).

DOMINGO:
>>A partir das 16h: Feira de Artesanatos e brinquedos para crianças
>>A partir das 16h: Shows com: Projeto Via Satélite (Hip Hop), Jazahu (Hip Hop), Beladita Maldona (Rock) e Alínea 11 (Reggae).

Entrevistas:
Produtora Thais Kuri // Contato: 8154-3073/8490-3179


Assessoria de imprensa: Larissa Souza // Contato: 9333-9883


Ceilândia, obrigada!


A 5ª edição do projeto Brasília de Todos os cantos, realizada em Ceilândia nos dias 16 e 17, reuniu na Praça da Feira Central a arte e diversidade de todo o Distrito Federal. Misturamos reggae, MPB, rock, música regional, música alternativa e hip hop e o resultado foi um evento singular! Ao todo, onze grupos se apresentaram, durante os dois dias de festa.

Mesmo com um tempo fechado e com a chuva (que compareceu em peso), a festa foi um sucesso. O público que compareceu ao evento, elogiou a iniciativa. O gerente de cultura da Administração Regional de Ceilândia, Francisco Roquelane, deu nota máxima para o Brasília de Todos os Cantos. "A ideia do projeto foi ótima. Produção nota 10", afirmou. A estudante Leidiane Pires, 25, recomenda a expansão do BTC. "Todas as cidades precisam de eventos como esse, que valorizam as regiões e os artistas".

No próximo final de semana, nos dias 23 e 24, o projeto passará pelo Varjão. Contamos com a presença de todos vocês.



Evento: Brasília de Todos os Cantos no Varjão (6ª ed.)

Local: Galpão da Cultura – Varjão
Endereço: Área Especial 01, ao lado da entrada do Varjão.
Data: Sábado e domingo, 23 e 24 de fevereiro

SÁBADO:
·    8h – 12h: Curso de Produção Cultural
·  A partir das 16h: Oficina de Clown (Comicidade Feminina), Feira de Artesanato e brinquedos para crianças.
  A partir das 16h: Shows com: Bamba nos Eixos (Samba), Casacasta (Samba Rock), Vassoura Elétrica (Blues) e Ciclone na Muringa (Alternativo).

DOMINGO:
·    A partir das 16h: Feira de Artesanatos e brinquedos para crianças
·   A partir das 16h: Shows com: Projeto Via Satélite (Hip Hop), Jazahu (Hip Hop), Beladita Maldona (Rock) e Alínea 11 (Reggae).

Classificação Livre
Entrada franca
Entrevistas:
Produtora Thais Kuri // Contato: 8154-3073/8490-3179